ANTITEÍSMO PROUDHONIANO
Não é no entanto espontaneamente que ele se separa da “parte mais inteligente do socialismo (1)”. As suas longas frequentações germânicas marcaram-no: “a teodiceia invasora e enigmática” das Contradicções (2) não deixa nenhuma dúvida acerca deste ponto “sistemático, nota firmemente Saint-Reiné Taillandier, ele tem muita ternura pela igreja que ele alimentou (3)”; não pela igreja de Marx, mas pela igreja de Grün. De onde também a réplica contundente de Marx que, num determinado momento, tinha pensado as suas esperanças com nele.
O seu “tratado de economia” (ele inquieta-se nas Contradicções económicas) começa por um Prólogo de trinta e duas páginas consagradas ao “problema de Deus”. Entre um capítulo sobre o Imposto e outro sobre a Balança do comércio intercalam-se vinte e cinco páginas sobre a Providência. No capítulo sobre a Propriedade, aprendemos que “se Deus não existisse, não existiriam proprietários”, e que, “ a Propriedade é o crime do Ser supremo (4)”, etc. Marx teria a sua partida!
A sua curiosa “teodiceia” pode-se resumir em três afirmações:
1) Deus existe e, apesar de todas as “críticas” (aquelas dos seus amigos alemães), sua ideia subsiste “mais viva, mais implacável que nunca. (5)”Ele censura sobretudo a “negação ateísta” de não dar conta do “benefício secreto da nossa alma, e pela natureza inteira com o infinito, benefício cuja determinação exprimiria do mesmo modo o sentido do universo e a razão da nossa existência (6)”.Noutros termos, “as conclusões mais avançadas da crítica, que nunca parecem ter decidido a questão teológica, “reconduzimo-nos ao misticismo primordial, e implicam os novos dados de uma inevitável filosofia (7)”.
2) A humanidade não tem fim nela própria; ela tem uma destruição “sobrenatural”, ela é “filha de Deus”, não Deus, e ela puxa Deus (8). Como consequência, “o homem não é Deus, e não sendo vivo, torna-se Deus (9)”.
3) Mas, a dialéctica e a experiência determinam-no, Deus é o ser essencialmente anti-humano (10)”, ele é invejoso de Adão”, é “o tirano de Promoteu”; nós chegamos à ciência contra a sua vontade, e “cada um dos nossos progressos é uma vitória naquela que em nós derrotamos a divindade (11)”. Deus, “é tolice e cobardia; Deus é hipócrisia e mentira; Deus, é tirania e miséria; Deus, é o mal (12)”.
Eis o seu brulote mentiroso. “Nascido para combater, escreve Daniel Halévy, ele não quer que um tal adversário lhe seja tirado (13)… “E eis a sua conclusão: “ Que o padre se coloque enfim no espírito que o peca, é a mistura e a verdadeira virtude, é lutar contra a religião, contra Deus.……..
Reflectindo sobre estes combates da humanidade, eu chamo involuntariamente que, na simbologia cristã, à Igreja militante desde suceder ao último dia uma Igreja triunfante, e o sistema das contradicções sociais não aparecia como um ponto mágico, posto sobre o rio do esquecimento (14)…”.
Assim encontra-se a sua filosofia da miséria (sub-título das contradicções económicas) à qual Marx ripostará pela Miséria da filosofia.
Os “doctores do Outro-Reno jogaram um papel catalizador na sua extravagante “teodiceia”. Na impossibilidade onde ele se encontrava de ser crente como Balzac, Thiers ou como numerosos católicos do seu tempo, para escapar ao frio ateísmo de Marx e mais ainda às sirenes humanistas e à divinização da Humanidade, ele foi por um acaso empurrado para o anti-teísmo, o essencial sendo de “Guardar Deus” (15). Ele próprio explica a sua posição pela “dialéctica” e pela experiência. Quem não quer que esta até foi muito mais determinante que a outra? Ele causa-se de repreender todas as censuras ponto por ponto, as ofensas nas quais ele acusa os crentes do seu tempo. O seu anti-teísmo é acima de tudo a projecção sobre Deus do rancôr acumulado contra a Igreja e os regimes do direito divino, que ele associa sem que o seu espírito pare. A tal ponto que ele acaba por afirmar, o mais seriamente do mundo, que o Absoluto, é o absolutismo (16)!
“O Absoluto, é o absolutismo”: eis bem o seu drama! De uma parte, como filósofo e moralista, ele não pode passar de uma verdade “certa”, “universal”, “constante”, “imutável”, “independente” do nosso espírito, que nós não tinhamos a inventar, mas a procurar e a reconhecer. (17) Sob este ponto de vista, ele confessa-se “fascinado”, “obcecado”, pelo absoluto (18), que lhe parece um postulado inevitável do entendimento e da consciência, alguma coisa que “faz parte da constituição do espírito humano (19). “Mas, por outro lado, mesmo que ele “pense em Deus desde que [ele] existe (20)” e que ele não pode livrar-se desta “grande Ideia”, ele receia acima de tudo, como socialista, um absoluto realizado, vivo e ordenado (21), e muito particularmente nas “coisas da vida moral (22)”. Porquê ? Porque a experiência, assegura ele, mostrou-lhe que toda a intervenção da divindade” nos assuntos da humanidade não produz mais que o mal (23)”, que”toda a teodiceia (24)”, que a Religião é portanto Deus) é “causa e princípio de todas as nossas misérias e de todos os nossos crimes (35), a fonte de “escravatura social” que se exprime na “conspiração do altar, do trono e do contra-forte (26)”. Catolicismo, Legitimidade, Propriedade, precisa ele, é um todo: é o Absolutismo (27)”.
Todas as equivalências muito longas sobre as fontes da sua filosofia. “No fundo, esclarece M.Ruyssen, o último-pensamento de Proudhon é aqui menos filosófico que político, é o revolucionário que murmura sob a dialéctica (28)”. Saber-se-à melhor dizê-lo. A transcendência que ele repugna, é uma transcendência concebida como a super posição à realidade que nós somos de uma outra realidade, inteiramente exterior, heterógenea e estranha ao nosso ser, e todavia intervêm sem parar para sujeitar e exigir de nós o contrário daquilo que nós somos e que tende a tornar-se em virtude mesmo da nossa lei íntima. O seu Deus é um Deus que não respeita a sua criatura, que viola constantemente a consciência do homem impondo-lhe do exterior, uma pura disciplina, das ordens que esta consciência não pode “confessar” sem negar-se, um Deus “invejoso de Adão”, “tirano de Prometeu (29)”, um Ser “essencialmente hostil à nossa natureza (30)”. Como é que se chama, depois disso, um tal Deus “Satanás (31)”, o blasfémio é em soma menos medonho do que parecia no primeiro instante.
De onde estas linhas, de uma grandeza trágica, que rebentam de um singular o seu antiteísmo e o seu “enigma” religioso:
“Em resumo, o homem […], se ele toma o sério, é forçado a negar a fé, a rejeitá-la como má e nociva, e de declamar para ele. Deus, é o mal. A esta prescrição decisiva, que sauda a dignidade, o homem perde alguma coisa, é incontestável; ele perde imensamente; ele perde as suas esperanças imortais; ele perde este benefício com o infinito que dá uma satisfação tão ampla ao seu orgulho e ao seu sentido íntimo; ele sacrifica a sua própria eternidade, afim de ser suspenso um instante, alguma coisa, e de poder afirmar-se ele mesmo (32)…”
(1) Contradicções económicas, t.I, p.175; sofre influencia na escola de Feuerbach.
(2) Droz, Proudhon, p.141.
(3) Artigo da revista dos Dois Mundos, Outubro 1848.
(4) Contradicções, t.II, p.236 e 237 - Comparar com o que dizem Vigny, Thiers e Montalembert sobre a necessidade da fé em Deus para salvar a propriedade: adiante, p.164, 166 e 192.
(5) Contradicções, t.I, p.51, 37.
(6) Ibid., t.I, p.398 - O 1º volume termina sobre esta evocação.
(7) Ibid., p.44.
(8) Carnet, t.V, p.21 à 25; Maio 1847. (9)Contradicções, t.I, p.395 e 396.
(10)Contradicções, t.I, p.375.
(11)Ibid., t.I, p.385.
(12)Contradicções, t.I, p.382 e 383.
(13)Ibid., t.I, p.384.
(14)Artigo publicado no período Ontem e Amanhã, nº9, p.35, sequana, 1944.
(15)Contradicções, t.II, p.412 e 413.
(16)Prólogo das Contradicções.
Filosofia do progresso, p.45,47,48,50,78,99 (1851). - A expressão volta-se frequentemente sob a sua pluma depois desta data. A ideia é longamente desenvolvida nas Contradicções.
(17)Justiça, t.III, p.169,180; t.IV, p.441,442; (18)Pornocracia, p.387, 388.
(19)Justiça, t.III, p.179,180,185,290.
(20)Justiça, t.III, p.185.
(21)Justiça, t.I, p.283.
(22)Justiça, t.III, p.181.
(23)Justiça, t.III, p.185.
(24)Justiça, t.I, p.412, Ideia geral, p.298,300,303,343…
(25)Justiça, t.III, p.347.
(26)Contradicções, t.I, p.195.
(27)Confissões de um revolucionário, p.283.
(28)Confissões, p.71; p.282,283,343,371,372…
(29)Introdução à Filosofia do progresso, p.19 e 20.
(30)Contradicções, t.I, p.383.
(31)Ibid., p.382.
(32)Ibid., p.383.
(33) Jesus, p.93. Somos nós que o sublinhamos.
Não é no entanto espontaneamente que ele se separa da “parte mais inteligente do socialismo (1)”. As suas longas frequentações germânicas marcaram-no: “a teodiceia invasora e enigmática” das Contradicções (2) não deixa nenhuma dúvida acerca deste ponto “sistemático, nota firmemente Saint-Reiné Taillandier, ele tem muita ternura pela igreja que ele alimentou (3)”; não pela igreja de Marx, mas pela igreja de Grün. De onde também a réplica contundente de Marx que, num determinado momento, tinha pensado as suas esperanças com nele.
O seu “tratado de economia” (ele inquieta-se nas Contradicções económicas) começa por um Prólogo de trinta e duas páginas consagradas ao “problema de Deus”. Entre um capítulo sobre o Imposto e outro sobre a Balança do comércio intercalam-se vinte e cinco páginas sobre a Providência. No capítulo sobre a Propriedade, aprendemos que “se Deus não existisse, não existiriam proprietários”, e que, “ a Propriedade é o crime do Ser supremo (4)”, etc. Marx teria a sua partida!
A sua curiosa “teodiceia” pode-se resumir em três afirmações:
1) Deus existe e, apesar de todas as “críticas” (aquelas dos seus amigos alemães), sua ideia subsiste “mais viva, mais implacável que nunca. (5)”Ele censura sobretudo a “negação ateísta” de não dar conta do “benefício secreto da nossa alma, e pela natureza inteira com o infinito, benefício cuja determinação exprimiria do mesmo modo o sentido do universo e a razão da nossa existência (6)”.Noutros termos, “as conclusões mais avançadas da crítica, que nunca parecem ter decidido a questão teológica, “reconduzimo-nos ao misticismo primordial, e implicam os novos dados de uma inevitável filosofia (7)”.
2) A humanidade não tem fim nela própria; ela tem uma destruição “sobrenatural”, ela é “filha de Deus”, não Deus, e ela puxa Deus (8). Como consequência, “o homem não é Deus, e não sendo vivo, torna-se Deus (9)”.
3) Mas, a dialéctica e a experiência determinam-no, Deus é o ser essencialmente anti-humano (10)”, ele é invejoso de Adão”, é “o tirano de Promoteu”; nós chegamos à ciência contra a sua vontade, e “cada um dos nossos progressos é uma vitória naquela que em nós derrotamos a divindade (11)”. Deus, “é tolice e cobardia; Deus é hipócrisia e mentira; Deus, é tirania e miséria; Deus, é o mal (12)”.
Eis o seu brulote mentiroso. “Nascido para combater, escreve Daniel Halévy, ele não quer que um tal adversário lhe seja tirado (13)… “E eis a sua conclusão: “ Que o padre se coloque enfim no espírito que o peca, é a mistura e a verdadeira virtude, é lutar contra a religião, contra Deus.……..
Reflectindo sobre estes combates da humanidade, eu chamo involuntariamente que, na simbologia cristã, à Igreja militante desde suceder ao último dia uma Igreja triunfante, e o sistema das contradicções sociais não aparecia como um ponto mágico, posto sobre o rio do esquecimento (14)…”.
Assim encontra-se a sua filosofia da miséria (sub-título das contradicções económicas) à qual Marx ripostará pela Miséria da filosofia.
Os “doctores do Outro-Reno jogaram um papel catalizador na sua extravagante “teodiceia”. Na impossibilidade onde ele se encontrava de ser crente como Balzac, Thiers ou como numerosos católicos do seu tempo, para escapar ao frio ateísmo de Marx e mais ainda às sirenes humanistas e à divinização da Humanidade, ele foi por um acaso empurrado para o anti-teísmo, o essencial sendo de “Guardar Deus” (15). Ele próprio explica a sua posição pela “dialéctica” e pela experiência. Quem não quer que esta até foi muito mais determinante que a outra? Ele causa-se de repreender todas as censuras ponto por ponto, as ofensas nas quais ele acusa os crentes do seu tempo. O seu anti-teísmo é acima de tudo a projecção sobre Deus do rancôr acumulado contra a Igreja e os regimes do direito divino, que ele associa sem que o seu espírito pare. A tal ponto que ele acaba por afirmar, o mais seriamente do mundo, que o Absoluto, é o absolutismo (16)!
“O Absoluto, é o absolutismo”: eis bem o seu drama! De uma parte, como filósofo e moralista, ele não pode passar de uma verdade “certa”, “universal”, “constante”, “imutável”, “independente” do nosso espírito, que nós não tinhamos a inventar, mas a procurar e a reconhecer. (17) Sob este ponto de vista, ele confessa-se “fascinado”, “obcecado”, pelo absoluto (18), que lhe parece um postulado inevitável do entendimento e da consciência, alguma coisa que “faz parte da constituição do espírito humano (19). “Mas, por outro lado, mesmo que ele “pense em Deus desde que [ele] existe (20)” e que ele não pode livrar-se desta “grande Ideia”, ele receia acima de tudo, como socialista, um absoluto realizado, vivo e ordenado (21), e muito particularmente nas “coisas da vida moral (22)”. Porquê ? Porque a experiência, assegura ele, mostrou-lhe que toda a intervenção da divindade” nos assuntos da humanidade não produz mais que o mal (23)”, que”toda a teodiceia (24)”, que a Religião é portanto Deus) é “causa e princípio de todas as nossas misérias e de todos os nossos crimes (35), a fonte de “escravatura social” que se exprime na “conspiração do altar, do trono e do contra-forte (26)”. Catolicismo, Legitimidade, Propriedade, precisa ele, é um todo: é o Absolutismo (27)”.
Todas as equivalências muito longas sobre as fontes da sua filosofia. “No fundo, esclarece M.Ruyssen, o último-pensamento de Proudhon é aqui menos filosófico que político, é o revolucionário que murmura sob a dialéctica (28)”. Saber-se-à melhor dizê-lo. A transcendência que ele repugna, é uma transcendência concebida como a super posição à realidade que nós somos de uma outra realidade, inteiramente exterior, heterógenea e estranha ao nosso ser, e todavia intervêm sem parar para sujeitar e exigir de nós o contrário daquilo que nós somos e que tende a tornar-se em virtude mesmo da nossa lei íntima. O seu Deus é um Deus que não respeita a sua criatura, que viola constantemente a consciência do homem impondo-lhe do exterior, uma pura disciplina, das ordens que esta consciência não pode “confessar” sem negar-se, um Deus “invejoso de Adão”, “tirano de Prometeu (29)”, um Ser “essencialmente hostil à nossa natureza (30)”. Como é que se chama, depois disso, um tal Deus “Satanás (31)”, o blasfémio é em soma menos medonho do que parecia no primeiro instante.
De onde estas linhas, de uma grandeza trágica, que rebentam de um singular o seu antiteísmo e o seu “enigma” religioso:
“Em resumo, o homem […], se ele toma o sério, é forçado a negar a fé, a rejeitá-la como má e nociva, e de declamar para ele. Deus, é o mal. A esta prescrição decisiva, que sauda a dignidade, o homem perde alguma coisa, é incontestável; ele perde imensamente; ele perde as suas esperanças imortais; ele perde este benefício com o infinito que dá uma satisfação tão ampla ao seu orgulho e ao seu sentido íntimo; ele sacrifica a sua própria eternidade, afim de ser suspenso um instante, alguma coisa, e de poder afirmar-se ele mesmo (32)…”
(1) Contradicções económicas, t.I, p.175; sofre influencia na escola de Feuerbach.
(2) Droz, Proudhon, p.141.
(3) Artigo da revista dos Dois Mundos, Outubro 1848.
(4) Contradicções, t.II, p.236 e 237 - Comparar com o que dizem Vigny, Thiers e Montalembert sobre a necessidade da fé em Deus para salvar a propriedade: adiante, p.164, 166 e 192.
(5) Contradicções, t.I, p.51, 37.
(6) Ibid., t.I, p.398 - O 1º volume termina sobre esta evocação.
(7) Ibid., p.44.
(8) Carnet, t.V, p.21 à 25; Maio 1847. (9)Contradicções, t.I, p.395 e 396.
(10)Contradicções, t.I, p.375.
(11)Ibid., t.I, p.385.
(12)Contradicções, t.I, p.382 e 383.
(13)Ibid., t.I, p.384.
(14)Artigo publicado no período Ontem e Amanhã, nº9, p.35, sequana, 1944.
(15)Contradicções, t.II, p.412 e 413.
(16)Prólogo das Contradicções.
Filosofia do progresso, p.45,47,48,50,78,99 (1851). - A expressão volta-se frequentemente sob a sua pluma depois desta data. A ideia é longamente desenvolvida nas Contradicções.
(17)Justiça, t.III, p.169,180; t.IV, p.441,442; (18)Pornocracia, p.387, 388.
(19)Justiça, t.III, p.179,180,185,290.
(20)Justiça, t.III, p.185.
(21)Justiça, t.I, p.283.
(22)Justiça, t.III, p.181.
(23)Justiça, t.III, p.185.
(24)Justiça, t.I, p.412, Ideia geral, p.298,300,303,343…
(25)Justiça, t.III, p.347.
(26)Contradicções, t.I, p.195.
(27)Confissões de um revolucionário, p.283.
(28)Confissões, p.71; p.282,283,343,371,372…
(29)Introdução à Filosofia do progresso, p.19 e 20.
(30)Contradicções, t.I, p.383.
(31)Ibid., p.382.
(32)Ibid., p.383.
(33) Jesus, p.93. Somos nós que o sublinhamos.
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